sexta-feira, 30 de abril de 2010

REVELADA TODA A VERDADE DO ROUBO DE OVOS DE TARTARUGAS‏.

Ajudem a salvar as tartarugas desse massacre que ocorre no Brasil e em várias partes do mundo. A pegadinha da geração de renda com ovos de tartaruga.

Saiba toda a verdade sobre o projeto do roubo de ovos de tartaruga (AMEAÇADA DE EXTINÇÃO), dentro de uma Unidade de Conservação da Natureza, Reserva Nacional da Vida Selvagem de Ostional, na Costa Rica, onde todos os animais deveriam ser protegidos e respeitados. Os ovos roubados da natureza são vendidos para bares e restaurantes, que servem a iguaria para agradar turistas estrangeiros.

Segundo o link do artigo publicado no site O ECO, em 27/04/2010

http://www.oeco.com .br/germano-woehl/85-germano-woehl/23851-a-pegadinha-da-geracao-de-renda-com-ovos-de-tartaruga-

Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade

Jaraguá do Sul - SC

http://www.ra-bugio.org.br/

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Combate ao roubo de ovos de tartaruga no Brasil.

A ação da polícia ambiental no Rio Grande do Sul já é reflexo da atitude corajosa de ONGs da Costa Rica que chamaram atenção do Mundo inteiro para um grave problema ao registrarem e espalharem as imagens chocantes contra a natureza do saque AUTORIZADO de ovos de tartaruga, revelando a face cruel desta falácia de "manejo sustentável", que estimula mais ainda o saque para consumo de ovos de tartaruga que é tradicional naquele País - a iguaria passou a ser oferecida também para os turistas estrangeiros.

PARA A MAMÃE NATUREZA NÃO FAZ DIFERENÇA SE UMA AGRESSÃO É AUTORIZADA OU NÃO

As imagens são a pura expressão da verdade da dimensão do problema. Infelizmente, a denúncia procede. A população local realmente saqueia quantidades aburdas de ovos das tartarugas para vender aos restaurantes e com autorização das autoridades da Costa Rica.

Saiba tudo sobre as consequências desastrosas deste projeto macabro de "manejo sustentável" de ovos de tartaruga nas praias da Costa Rica, que já teve até matéria citando o problema no jornal The New York Times. Acesse a matéria no link que está no texto do blog

http://ra-bugio.blogspot.com/

O BRASIL TAMBÉM TEM ESTE PROBLEMA DO ROUBO DE OVOS DE TARTARUGA

Encontrados 50 mil de ovos de tartaruga na zona rural do Rio Grande do Sul

Jornal O GLOBO - 08/01/2010 às 13h52m

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/01/08/encontrados-50-mil-de-ovos-de-tartaruga-na-zona-rural-do-rio-grande-do-sul-915489343.asp

PORTO ALEGRE - A Companhia Ambiental de Pelotas confirmou no final da manhã desta sexta-feira que cerca de 50 mil ovos de tartarugas da espécie tigre-d'água foram encontrados em dez canteiros na localidade de Barra Falsa, zona rural de Rio Grande. A informação inicial era de que pelo menos 10 mil ovos estariam enterrados no local.

Trinta policiais militares participam da ação que encerra uma operação iniciada há seis meses.Os ovos são coletados nas margens do Canal São Gonçalo e enterrados à espera da eclosão. Famílias que estavam no local foram detidas enquanto a BM faz um levantamento dos envolvidos. A operação segue durante todo o dia.

Biólogos e veterinários do Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) estão no local. Os ovos serão removidos ainda hoje. A polícia trabalha com a possibilidade de contrabando dos animais para fora do país e do estado, além da venda para criação doméstica.



Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
Jaraguá do Sul – SC http://www.ra-bugio.org.br/

domingo, 7 de março de 2010

Parque Nacional das Emas voltará a ter conexão com o Rio Araguaia.

Após mais de três décadas de isolamento físico, o Parque Nacional das Emas (PNE), a mais importante unidade de conservação do bioma Cerrado, voltará a ter conexão com o rio Araguaia.

Este fato histórico será possível graças a uma iniciativa espontânea do empresário do agronegócio Milton Fries, que disponibilizará aproximadamente 150 ha. produtivos de sua propriedade, sediada nos limites do PNE, para reflorestamento com espécies nativas daquele ambiente, abrindo mão da produção ali efetuada ao longo dos anos, para contribuir com a reconstituição de um corredor ecológico (imagens anexas com situação atual e expectativa futura).

Milton Fries é um dos proprietários de terras que aderiu ao PROLEGAL – Programa de Revisão, Regularização e Monitoramento das Áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente, assinando Termo de Ajustamento de Conduta com o Ibama/GO e MPF/GO, (www.ibama.gov.br/go_prolegal). O que chama a atenção é que este proprietário está indo além das exigências do TAC, pois ele já vem cumprindo com o acordado via Prolegal, com o início da recuperação do passivo de reserva legal e de preservação permanente. A Área colocada agora para recuperação é uma área, segundo o Ibama, que está de acordo com as normas legais, sendo que uma parte produz grãos e outra é destinada à pecuária. “Trata-se de uma decisão altruísta e de extrema importância para a conservação ambiental”, relata o Superintendente do Ibama em Goiás, Ary Soares.
Um dos maiores problemas ecológicos do Cerrado é a fragmentação de seus habitats. Esta ocorrência entre o PNE e o rio Araguaia é um claro exemplo. Os dois ambientes foram isolados a partir da década de 1970 em decorrência de dois fatores que mais contribuíram para a fragmentação do Cerrado por todo o país: a expansão da fronteira agrícola e a construção de rodovias.

Diretores do Instituto Onça-Pintada (IOP), Leandro Silveira e Anah Jácomo, avaliam que a decisão do proprietário é crucial para a união do Parque Nacional das Emas com o Rio Araguaia e a localização da área a ser reflorestada é a melhor opção de ligação entre os dois ambientes, já que a drenagem, o relevo e a proximidade que unem os dois lados favorecem a melhor formação de um corredor natural. As ONG’s: Instituto Onça-Pintada, Instituto de Desenvolvimento Econômico e Sócio-Ambiental (IDESA) e o Earthwatch Institute, juntamente com o Ibama/GO, conceberam e estão implementando o Projeto “Corredor de Biodiversidade do rio Araguaia”. O restabelecimento da conexão PNE-Araguaia é tida como de fundamental importância para que o referido projeto alcance seus objetivos.

O Diretor do PNE, Marcos Cunha, Analista Ambiental do ICMBio, comemora a iniciativa, pois segundo ele “uma conexão que foi relegada quando da regularização fundiária da UC, será restabelecida graças à sensibilidade de um produtor”.

Milton Fries é uma referência no agronegócio do Cerrado. Produtor que sempre obteve os melhores índices de produtividade na região e um dos maiores contribuintes de ICM’s do estado. Sua iniciativa o coloca como uma referência da sustentabilidade ambiental.
Ary Soares relata que várias propriedades que aderiram ao Prolegal já se encontram em bom estágio de readequação ambiental, contribuindo, portanto para a melhoria dos aspectos ecológicos daquela região. Ele ainda ressalta que a expectativa entre todos aqueles que participam diretamente deste processo de negociação, é que a decisão do Sr. Milton Fries sirva de exemplo para outros proprietários rurais por todo o país. Ary Soares informa ainda que as instituições parceiras do Projeto Corredor de Biodiversidade do Rio Araguaia, juntamente, com o Sr. Milton, preparam para breve a apresentação oficial do projeto de recuperação da área, que demonstrará de forma concreta que é possível conciliar conservação e produção pela sustentabilidade ambiental. Acrescentou que este projeto deverá induzir adequações nas rodovias que margeiam o Parque, visando à diminuição de atropelamentos de animais silvestres. Ibama/Supes-GO


Situação atual da Nascente do Araguaia e seu entorno, sem ligação com o Parque Nacional das Emas.

Projeção da re-conexão da nascente do Araguaia ao Parque Nacional das Emas.

domingo, 1 de novembro de 2009

Piracema.

Piracema é o termo utilizado quando os peixes nadam contra a correnteza "subindo" os rios até suas cabeceiras para fazerem a postura de seus ovos. O principal objetivo desta "subida" dos peixes nada mais é do que o instinto de perpetuar sua espécie através da reprodução.Neste percurso enfrentam obstáculos naturais como cachoeiras e corredeiras, e em alguns pontos, obstáculos artificiais como Usinas Hidroelétricas, que na maioria das vezes interrompem este comportamento dos peixes. Além destes obstáculos, os cardumes ainda tem que se livrar, talvez, do pior deles: a pesca predatória. Pescadores oportunistas aproveitam este momento onde os peixes estão se deslocando em grandes cardumes para utilizarem-se de algumas covardias como, redes, tarrafas, armadilhas, etc, sem se importar com o recurso pesqueiro daquele rio e da quantidade de individuos. A piracema é o principal fator para a manutenção dos recursos pesqueiros de um determinado rio, mas a pesca predatória, a cada ano que passa, vem fazendo com que os individuos de determinadas espécies diminuam.
A fim de propiciar uma certa proteção aos peixes neste período o IBAMA regulamenta a pesca no Brasil em rios federais, que são aqueles interestaduais, e os órgão ambientais dos estados regulamentam a pesca nos rios internos de seu estado de acordo com suas caracteristicas e necessidades. No Tocantins esta regulamentação fica a cargo do Instituto Natureza do Tocantins - Naturatins.
Na última sexta-feira (30/10/2009), na sede do Naturatins, em Palmas/TO, foi assinada a Portaria nº. 678 que estipula a Piracema dos rios e lagos interiores do estado. A medida começa a vigorar no dia 01/11/2009 e vale até 28/02/2010, onde dispõe sobre o período de defeso da desova dos peixes e proibe qualquer forma de pesca no estado, inclusive a esportiva, excetuando-se a pesca de subsitência por parte dos ribeirinhos.
Por isso companheiros temos que respeitar este período para garantir por muito tempo a quantidade e a qualidade dos peixes dos rios do nosso estado.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Visita Agradável.

De Junho até meados de Novembro os estados da região norte, estão no período do verão. Período este, caracterizado pelas altas temperaturas (35 - 40º C) e umidade do ar muito baixa (30 a 40%). Por este motivo, observamos com frequencia, no alto de árvores até mesmo dentro das cidades, a presença de animais que necessitam das altas temperaturas do ambiente para realizarem suas funções dentro de seu ecossistema. Dentre estes animais podemos citar as observações de Iguanas (Iguana iguana), que assim como todos os répteis, necessitam da fonte de calor do sol para que seu metabolismo aumente, e assim guardam energia para comportamentos primordiais para sua sobrevivência. Com este ganho de energia eles se locomovem mais, podem capturar insetos pra se alimentarem, e até fugirem quando há esta necessidade.


Os iguanas são répteis da família Iguanidae e apresentam sua distribuição nas zonas tropicais das Américas: América Central, região Norte do Brasil e região Central do México. Possuem hábitos arborícolas (árvores). Quando jovens apresentam uma coloração verde intensa, e quando adultos a tonalidade fica diferenciada apresentando pelo corpo litas pretas. Podem atingir até 1,80 m de comprimento, sendo que deste tamanho 2/3 do tamanho total do seu corpo são de sua cauda. Quando jovem alimenta-se exclusivamente de insetos, passando a ter hábitos vegetarianos quando adulto, consumindo brotos de plantas, pétalas de flores, frutas, etc.

CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA
Reino - Animalia
Filo - Chordata
Classe - Reptilia
Ordem - Squamata
Subordem - Sauria
Família - Iguanidae
Gênero - Iguana
Espécie - iguana
(Texto e fotos: Fábio Brega Gamba, é Biólogo e Gerente Executivo do Instituto Biguá)

domingo, 30 de agosto de 2009

Pequi.

No Tocantins, de Agosto a meados de Outubro, começa a época de floração de uma espécie vegetal muito utilizada na culinária local e como meio de geração de renda para muitas famílias: o Pequi (Cariocar brasiliense). Dele também é extraído o azeite, e seus frutos podem ser consumidos crus ou cozidos com arroz e frango.
O pequizeiro é uma árvore que habita cerrados, cerradões e matas secas ao longo de todo o bioma Cerrado, sendo que queimadas recorrentes podem manter o pequizeiro na forma de subarbusto, em campos sujos; possui ramos grossos normalmente tortuosos, casca cinzenta com fissuras longitudinais e cristas descontínuas; folhas são compostas, trifolioladas; opostas (desenvolvem-se duas de cada nó do ramo); os folíolos podem medir até 20 cm de comprimento e são recobertos por densa pilosidade, assim como as extremidades dos ramos; suas flores de até 8 cm de diâmetro, são hermafroditas, compostas por cinco pétalas esbranquiçadas, livres entre si, com numerosos e vistosos estames (masculinos). O pequizeiro floresce durante os meses de agosto a novembro, com frutos madurando a partir de setembro (normalmente novembro) até o início de fevereiro. (Fonte:
http://www.biologo.com.br/plantas/cerrado/pequi.html).
Além de sua importância para os seres humanos, existe a importância ecológica do Pequi para as espécies da fauna que habitam os locais onde se encontram as árvores. As flores atraem grande quantidade de abelhas que aujdam na polinização das flores das plantas, um exemplo é a grande quantidade de frutos. Após as flores caírem ao chão servem de alimentos para veados, pacas e cutias, onde infelizmente caçadores se aproveitam deste momento de alimentação destes animais para matá-los.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Corredor de Biodiversidade do Araguaia.

Durante os dias 23 a 27 de Junho de 2009, foi realizada a X Expedição Científica Araguaia, como parte integrante do Projeto ARAGUAIA: IMPLEMENTANDO O CORREDOR DE BIODIVERSIDADE DO RIO ARAGUAIA: CONSERVANDO ESPÉCIES, MANEJANDO RECURSOS E PRESERVANDO CULTURAS, um projeto que está sendo implementado pelo Instituto Onça Pintada (IOP), IBAMA/GO e Earthwatch Institute. Foi percorrido um trecho de 385 Km no Rio Araguaia, desde a sua nascente próxima ao Parque Nacional das Emas/GO até as cidades de Aragarças/GO e Barra do Garças/MT. Esta expedição contou com a participaçao de 64 pessoas, entre pesquisadores, técnicos, empresários e colaboradores, que representaram 15 institutições distintas. O Objetivo da expedição foi o de levantar informações sobre a fauna silvestre com ênfase nas espécies onça-pintada, ariranha, boto-rosa, jacaré-açu e piraíba, e sobre a situação de conservação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) ao longo do rio.
Nos cinco dias de expedição, foram identificados 284 impactos ambientais que foram registrados com o auxílio de GPS para se ter informações das coordenadas geográficas dos mesmos. Dentre estes impactos ficou caracterizado a degradação ou falta de APP. Com relação à fauna Silvestre foram relatadas 84 evidências da presença de animais, foram avistamentos, rastros, fezes entre outras. A partir destas evidências os animais foram classificados em suas respectivas Classes, sendo: Mamíferos (11 espécies), Répteis (05 espécies) e Aves (82 espécies).
Ficamos felizes pelos resultados obtidos ao final da expedição e orgulhosos de termos um representante do Instituto Biguá participando deste tão importante trabalho, e que este seja o primeiro de uma série de outros que surgirão em prol da conservação do nosso Araguaia e de sua Fauna e Flora.

Parabéns Instituto Onça Pintada e Parceiros pela iniciativa!!!! Parabéns Instituto Biguá pela participação!!!

O Gerente Executivo do Biguá participando da Expedição Científica do Araguaia

Barranco caindo às margens do Araguaia

Pausa para o Lanche em uma das variadas praias do Araguaia

Uma das tantas maravilhosas cachoeiras do Araguaia

Uma Parte da Equipe... A outra estava pra trás...

O Gerente Executivo do Biguá, Fábio, ao lado do maior especialista de onças do Brasil e do Mundo, o Presidente do Inst. Onça Pintada, Leandro Silveira.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Caiapó.

O município de Araguacema fica localizado a margem direita do Rio Araguaia, fazendo divisa com o estado do Pará (Sta. Maria das Barreiras). Assim como outros 08 municípios da região está incluido na APA - Ilha do Bananal/Cantão. A A.P.A. da Ilha do Bananal/Cantão foi criada em 1997 e ocupa 1.687.000 hectares do estado de Tocantins. Por sua grande extensão territorial e sua localização adjacente a importantes unidades de proteção integral, a APA Bananal/Cantão é uma prioridade regional para a conservação. Devido à crescente presença humana na área, a conservação da APA envolve diferentes grupos de interesse. Ela é cortada por inúmeros afluentes importantes do Araguaia, dentre eles podemos citar: Rio do Coco, Javaés, Piranhas, Bananal e Caiapó. Todos eles são considerados berços das espécies aquáticas que vivem na região, pois na época da estação chuvosa eles entram nestes rios para desovarem. O rio Caiapó é protegido por lei dentro do Municipio de Araguacema, por sua importância. Mas apesar da proteção existem pessoas que passam por cima das leis, e acabam desmatando suas matas ciliares em favor ao tão discutido "progresso", preferimos chamar de ganância e de falta de respeito.
Rio Caiapó próximo de lançar suas águas no Rio Araguaia ao fundo

Rio Caiapó ao centro e alguns de seus lagos nas suas laterais

Rio Caiapó e percebemos sinal de desmatamento

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Cultura de Araguacema - A Capela.


Esta capela está localizada no Município de Araguacema. Foi fundada em 1858 pelo Frei Francisco do Monte São Víctor, e serviu para catequisar os índios caiapó e karajá que vivian e vivem na região até hoje. Ele veio de tocantinópolis com algumas famílias resistentes ainda do final da guerra das balaiadas. Foi perseguido e chegou a região que já havia começado a ser explorada como presídio desde 1806 por decreto de D. João VI. Houveram vários ataques dos índios ao presídio, e desde então só terminaram com a chegada do frei e a construção da capela.

Biodiversidade do Araguaia.

Quando o Rio Araguaia começa baixar, na estação da seca, observamos na paisagem a presença de alguns animais que antes com as chuvas não encontrávamos. A grande maioria destes animais são aves migratórias que chegam junto com as praias em busca de ambientes mais quentes para se fartarem de alimento e também de se reproduzirem, é o caso do talha-mar (Rinchops niger) que são facilmente encontrados em regiões litorâneas de nosso país. Seu nome se dá devido ao fato de quando procura por alimento, seu bico "rasga" a água a procura de camarões e pequenos peixes. Outras não são migradoras quanto os talha-mar, mas que emos a oportunidade de encontrá-las no rio em busca de alimento, principalmente peixes. É o biguatinga (Anhinga anhinga). Quando não pescam, nadam devagar, deixando emerso apenas um pouco do pescoço e a cabeça, dando a impressão de uma cobra d'água. Foge mergulhando como o seu parente biguá (Phalacrocorax brasilianus). Empoleirado permanece freqüentemente de asas abertas.


Talha-mar (Rhincops niger)em um pedral no Rio Araguaia em Araguacema.

Biguatinga (Anhinga anhinga) alçando vôo de uma árvore as margens do Araguaia.

Biguá (Phalacrocorax brasilianus) depois de dar uma pescadinha no Araguaia (Araguacema/TO).



Quando curtir as praias do Araguaia ou estiver passeando de barco pelo rio, não deixe de admirar as outras formas de belezas naturais que nos aguradam para serem admiradas.